segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Solipsist, Andrew Thomas Huang.



Diretor: Andre Thomas Huang
Duração: 10' 10''
Nacionalidade: Americano
Ano: 2012
Com: 
Mary Elise Hayden, Marissa Merrill & Dustin Edward


o curta é bonitão.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

Occupations, Lars Von Trier.




Diretor: Lars Von Trier
Duração: 3' 1''
Nacionalidade: Francês
Ano: 2007
Com: Lars von Trier, Jacques frantz (Com um Willem Dafoe e Bryce Dallas Howard de fundo)


Occupations, de Lars Von Trier, é na verdade um dos 33 curtas que, juntos, formam Cada Um com Seu Cinema (Chacun son Cinéma), de 2007, criado para homenagear o festival de Cannes em seu 60º aniversário. Cada um dos 33 filmes, de três minutos cada, deveria representar os mais pessoais sentimentos dos diretores em relação ao cinema. Isso é o que von Trier sente.
Lars von Trier, nesse curta encarnando a si próprio, remonta sua estada no festival de Cannes quando teve seu filme Manderlay exibido, em 2005. Remontando o acontecido, von Trier cria uma situação onde um sujeito pedante, auto-afirmativo (provavelmente carente) e chato lhe perturba durante a sessão. Qual a reação do Lars? Levemos em conta tudo o que conhecemos sobre o sujeito. Levemos em conta seus filmes, seu senso de humor, suas palavras... Levemos em conta seu olhar. Não esbanja dos recursos de sempre. Temos uma câmera estática e poucas mudanças de plano. Temos a sutileza e a grosseria desse homem, que juntas o fazem genial. Me gusta.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Vinil Verde, Kleber Mendonça Filho.



Diretor: Kleber Mendonça Filho
Duração: 16' 23''
Nacionalidade: Brasileiro
Ano: 2004
Com: Gabriela Souza, Ivan Soares e Verônica Alves.

Filha e Mãe moram juntas. Mãe assiste, todos os dias, o espetáculo que é sua filha acordar, mas quem sabe se isso durará para sempre? Mãe e Filha assistem juntas ao tele jornal. Enquanto assistem, Mãe faz cafuné na cabeça de Filha, até te quando ela faria?
Mãe, como toda mãe, resolve apresentar sua filha a seus companheiros de infância, discos de vinil.
Mãe presenteia a filha com uma caixa contendo uma vitrola e disquinhos, desses coloridos que ganhavamos nas Casas Bahia, ou em qualquer outra loja de departamentos. Mãe só diz uma coisa a filha, repetidamente a faz jurar. Nunca ouça o disco verde. Nunca ouça o disco verde. Nunca ouça o disco verde. A filha jura, promete, repetidamente. Mãe vai trabalhar, e Filha vai explorar sua coleção de disquinhos.




(Descobri como embebedar filmes aqui)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

How It Feels To Bu Run Over, Cecil Hepworth.


Diretor: Cecil Hepworth
Duração: 49''
Nacionalidade: Britânico
Ano: 1900
Com: Cecil Hepworth e May Clarck.

A história é simples, o título é auto explicativo.
O bacana é o contexto. Uma carroça passa, nada ocorre. Mas oras, o que havia de ocorrer? O cavalo é inteligente, sabe que se houver alguma coisa na frente ele deve parar, ou ao menos desviar. O carro não. O bacana é ver que o carro opta por usar a mão esquerda da rua, uma antiga convenção inglesa, como que para sinalizar que não deve haver ninguém a sua frente. Oras, é um carro, apenas os mais abonados tinham carros, os outros que saiam da frente!
E por último, mas não menos importante! O primeiro registro conhecido de uso de legendas em um filme. Nesses filmes velhos, onde não havia voz, apenas uma trilha musical, o recurso encontrado foi a legenda, e vemos a irônica fala "Oh! Mother will be pleased!"
Enfim, não toma muito tempo, é um filme bacana e tem sua importância.